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Cosmopoéticas da desobediência informe

Publicado em sistema ahead of print pela revista E-Compós, este artigo retoma algumas reflexões anteriores sobre o catálogo Lumière.

Resumo

Considerando o catálogo Lumière como experiência inaugural do cinema mundial, este artigo propõe uma leitura anarquívica de algumas de suas imagens. Diferenciando a operação do cinematógrafo como dispositivo cosmotécnico de arquivamento do mundo e aparelho cosmopoético de invenção de mundos, exploro as formas de inscrição da diferença no arquivo Lumière, por meio de uma arqueologia do sensível. Confronto o cinema de atrações com um olhar contra-colonial, explicitando tanto o regime da extração que enquadra a diferença quanto as linhas de fuga em que emerge uma potência cosmopoética sobrevivente, nas e entre as imagens, por meio de gestos de desobediência informe.

Palavras-chave

Lumière, Cinema mundial, Arquivo, Violência colonial, Olhar contra-colonial

Referência para citação

RIBEIRO, Marcelo R. S. Cosmopoéticas da desobediência informe: leitura contra-colonial do regime da extração no catálogo Lumière. E-Compós, 29 set. 2020. DOI: https://doi.org/10.30962/ec.2230. Disponível em: https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/2230.

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