

O caos de hoje na aula de História do Cinema, que destacou a década de 1920 e suas adjacências, não foi apenas o das minhas anotações no quadro.
Construir panoramas históricos é um exercício incrível, equivocadamente desprezado por muita gente em nome de críticas a abordagens totalizantes. Não espero abranger e compreender tudo, mas sou curioso e, enquanto coleciono as incontáveis lacunas no caminho, me interessa abrir bastante os olhos e ouvidos para a multiplicidade da experiência do cinema.
Acho que nunca aprendi tanto.
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Entropólogo da disseminação de mundos e professor de cinema‑delírio na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Autor do livro Do inimaginável (Editora UFG, 2019), coordena o grupo (an)arqueologias do sensível, desenvolve e orienta pesquisas sobre imagem, história e direitos humanos, cinemas africanos, história do cinema, arquivos e descolonização.
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