Categoria: Entre imagens
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Natureza morta com baixo relevo a partir de Jean Goujon (1837), de Louis Jacques Mandé Daguerre
O daguerreótipode 1837 em que Daguerre registrou um canto de seu ateliê é uma imagem inaugural, à sua maneira, e dá a ver muito pouco, quase nada, embora o que resguarda não caiba em nossos olhos.
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Lumière, a luz: 765 – Danse serpentine
Na imagem da vista 765 do catálogo Lumière, em que se misturam teatro, pintura e cinema, são outros os traços, contudo, que parecem assombrar o olhar, como poeira nos olhos.
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Agnès Varda e a mulher argelina
Agnès Varda comenta uma fotografia de Marc Garanger de 1960, feita no contexto da guerra de descolonização da Argélia.
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Las Meninas segundo Searle
Embora o vocabulário de Searle para analisar Las Meninas ofereça ferramentas que ajudam a compreender o quadro, sua análise não reconhece a potência que atravessa a obra.
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Como analisar um filme? O caso da cinemetria
Conheça o que o site Cinemetrics oferece para a análise quantitativa de filmes: ferramentas, banco de dados, fórum de discussão.
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Lumière, a luz: 653 – Arrivée d'un train à la Ciotat (France)
De Lumière, será preciso resguardar a luz. As luzes: tudo o que consigna, na imagem, a possibilidade do cinema.
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Vista da janela em Le Gras (1826-7), de Joseph Nicéphore Niépce
Eis por que a fotografia nasce como imagem em movimento: “heliografia”, escrita do sol.
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Las Meninas segundo Foucault
O que Foucault analisa, desde o início, na obra de Velázquez, é a relação de olhares que se estabelece no quadro e a relação entre visível e invisível que os olhares instauram.
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A antropofagia universal: o diálogo segundo Švankmajer
Nas imagens da primeira parte de Možnosti dialogu (Dimensões do diálogo), de Jan Švankmajer, o diálogo é imaginado como antropofagia. A parte inicial do filme de animação realizado em 1982 encena uma sucessão de diálogos entre figuras formadas por objetos dispostos de modo a fazer com que o conjunto se assemelhe a corpos e a…
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Imagens da Terra em transformação, 1984-2012
Uma das mais notáveis evidências dessas imagens é a da destruição do meio ambiente a que o planeta tem sido submetido. Mas que consciência as imagens e o olhar do satélite fabricam?
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Lumière, a luz: 351 – Repas d’indiens
A partir da entrada número 351 do catálogo Lumière, proponho interrogar a potência cosmopoética do cinema, em suas relações com o projeto cosmopolítico dos direitos humanos.
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A fotografia e a tinta invisível da história
Às vezes, somos levados a olhar com outros olhos para o que teria permanecido familiar, descobrindo assim, estranhamente, uma diferença no coração da repetitiva sucessão de imagens que habita nosso olhar.
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Merry Crisis and a Happy New Fear: o mundo invertido
É apenas na fotografia dos policiais caminhando diante de paredes grafitadas com a frase “Merry Crisis and a Happy New Fear” que podemos entrever seu encantamento profano em toda a sua complexidade.
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O devir-antropófago: Alfred Jarry, René Magritte e o espelho
Minha tradução do artigo “Antropofagia”, de Alfred Jarry, a partir do original em francês de 1902, com comentários atravessados pelo quadro O espelho mágico (1929), de René Magritte.
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Sobre o cinema pós-moderno
O interesse do conceito de cinema pós-moderno é estratégico. A noção equívoca de pós-modernidade demanda um contexto de operações teórico-conceituais que lhe dê sentido.