Autor: Marcelo Ribeiro
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A imagem como experiência em Untitled Film Stills
Publicado em dossiê relativo às atividades mais recentes do Grupo de Trabalho Estudos de Cinema, Fotografia e Audiovisual da Compós, organizado por Angela Prysthon e Fernando Gonçalves, no volume 8, número 2 (dez. 2017), da revista Passagens, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Ceará, este artigo retoma algumas reflexões anteriores sobre…
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A cronologia das independências políticas e os cinemas africanos
Preparando a aula de Cinema Internacional: Cinemas Africanos em que daremos início ao estudo dos cinemas africanos, depois de duas aulas introdutórias nas quais discutimos as heranças do eurocentrismo, do colonialismo e do racismo, decidi tentar criar um mapa com informações básicas sobre as independências políticas africanas. A emergência dos cinemas africanos está associada, de…
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Ver junto, 1: identidade, época, perspectiva
Dia 20/09, apresento parte da minha pesquisa sobre imagem e direitos humanos no Colóquio de Fotografia da Bahia (página arquivada). No painel 2, participo da promissora programação do evento com uma discussão sobre os modos de ver e de rever a fotografia em filmes recentes que abordam o genocídio indígena em andamento no Brasil. O título…
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Para um atlas de cosmopoéticas: literatura mundial, cinema mundial e o catálogo Lumière como atlas
Publicado nos Anais do XXVI Encontro Anual da Compós, realizado na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, de 6 a 9 de junho 2017, este artigo (que decorre de minhas atividades de pós-doutoramento, no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás, e foi apresentado ao Grupo de Trabalho Estudos de cinema,…
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Cosmopoéticas da descolonização e do comum: inversão do olhar, retorno às origens e formas de relação com a terra nos cinemas africanos
Artigo publicado no dossiê Africanidades, organizado por Amaranta Cesar e Lúcia Ramos Monteiro, na Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, volume 5, número 2.
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Curta Mostra Goiás de 2016: problemas cinematográficos, problemas curatoriais
Comentários críticos sobre os curtas exibidos na Mostra Goiás da Goiânia Mostra Curtas, realizada de 4 a 9 de outubro de 2016, em Goiânia, assim como sobre a curadoria que os reuniu na programação do evento.
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Soleil Ô, ou: viagem ao coração das trevas
Uma breve crítica de Soleil Ô (1967), de Med Hondo, com base no reconhecimento do motivo temático da violência e da relação com Heart of Darkness (1902), de Joseph Conrad.
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Tango, ou: a máquina universal
Um breve comentário analítico, poético e filosófico sobre Tango (1980), um belo filme de animação polonês.
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Taego Ãwa: política da nomeação
Talvez uma série de problemas que são abordados pelo filme Taego Ãwa, de Henrique e Marcela Borela – e também é preciso dizer: que o afetam – resida na questão do nome próprio. Crítica publicada originalmente na revista Janela.
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A imagem dormente
Texto sobre o cinema de Joel Pizzini, escrito para o catálogo do II Pirenópolis Doc, que ocorreu entre 03 e 07 de agosto de 2016 e incluiu uma retrospectiva do diretor, com a exibição dos filmes Caramujo Flor (1988), Enigma de um Dia (1996), 500 Almas (2004), Dormente (2005), Helena Zero (2006), Mar de Fogo (2014), Último Trem (2014) e…
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A imaginação do estupro
Na defesa dos direitos humanos, a reivindicação da vida digna está frequentemente associada à recusa ativa e ao confrontamento de violações. Diante dos genocídios que entrecortam a história dos séculos, como a pulsação inimaginável que lhes dá seu sentido insuportável, diante dos estupros que se repetem, a cada vez inenarráveis e irrepresentáveis em sua pesada…
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Do inimaginável: uma apresentação
Uma apresentação do conteúdo da tese de doutorado Do inimaginável: cinema, direitos humanos, cosmopoéticas, que apresentei em 2016.
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O trailer como promessa: Cemitério do Esplendor
Toda vez que vejo o trailer de Cemitério do Esplendor (2015), o novo filme de Apichatpong Weerasethakul, lembro como o cinema pode ser uma forma de voltar pra casa. (Que título lindo, aliás.) * A relação com um filme que se estabelece no trailer é curiosa: já se instaura um trabalho de memória onde ainda…
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Sometimes in April: a inscrição sensível do genocídio como crime contra a humanidade
Publicado como um capítulo do livro Criminologia e cinema, organizado por Bruno Amaral Machado, Cristina Zackeski e Evandro Piza Duarte, este texto (que foi apresentado parcialmente no VIII Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual, na UFG) propõe uma análise do filme Sometimes in April (2005), de Raoul Peck, buscando interpretar o modo como sua narrativa ficcional…
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A música e a pele: Sigur Rós, Dauðalogn (Valtari; 2012)
Quando uma música é capaz de te erguer, de te fazer flutuar, de te fazer voar, como se fosse possível pertencer a ela, morar em suas paisagens, habitar cuidadosamente sua insistente textura de seda, embora aérea. Quando uma música consegue atravessar sua pele e viajar no vazio sem fundo que ela esconde, porque o mais…