Autor: Marcelo Ribeiro
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Cinemas africanos: cosmopoéticas da descolonização e do comum
Ensaio em torno de uma hipótese – a emergência histórica dos cinemas africanos e sua contemporaneidade são indissociáveis de uma reivindicação do direito de olhar, de narrar e de imaginar o mundo – e de alguns filmes: Afrique sur Seine, Soleil Ô, Touki Bouki, La vie sur terre, Terra sonâmbula e Pumzi.
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Comunicabilidade e conciliação: melodrama e denegação do dissenso
Por que Que horas ela volta? é mais um sintoma do que um diagnóstico? A resposta entrelaça alguns assuntos que talvez seja preciso conceituar: o imaginário conciliador, a linguagem cultural dos estereótipos, o estilo cinematográfico da obviedade.
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Amor, encenação, montagem: Godard sobre Sigur Rós
Se, como escreve Godard, a encenação é um olhar e a montagem é uma batida de coração, o que é o cinema senão uma das línguas do amor?
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O macaco com a câmera na mão
Assista aos imensos curtas de Leo Pyrata e leia o texto que escrevi sobre eles, publicado no catálogo da segunda edição do Fronteira e reproduzido aqui com a autorização do festival.
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II Fronteira, dia 10: Brouillard – Passage #14
Encerrando o diário do II Fronteira, comento uma pintura cinematográfica de Alexandre Larose e a arqueologia fantasmagórica dos tempos que seu trabalho exige de nossos olhos.
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II Fronteira, dia 9: Mass for the Dakota Sioux e Harmonica
O nono dia do II Fronteira incluiu um dos melhores filmes de Bruce Baillie e uma incrível projeção ao ar livre de filmes da Canyon Cinema, entre tantas coisas que deixo pra depois.
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II Fronteira, dia 8: de Night Watch a Quick Billy
Brevíssimas anotações sobre três desafios enigmáticos: Night Watch, Ruined Heart e Quick Billy.
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II Fronteira, dia 7: de Toré a Videofilia
Algumas anotações provisórias sobre os filmes que mais me chamaram atenção no sétimo dia do II Fronteira, num itinerário em torno do problema da visibilidade: Toré, Devil’s Rope e Videofilía.
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II Fronteira, dia 6: de The Old Jewish Cemetery a Machine Gun or Typewriter
Alguns comentários breves (ou nem tanto) sobre três filmes muito diversos do sexto dia do II Fronteira: The Old Jewish Cemetery, A festa e os cães e Machine Gun or Typewriter.
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II Fronteira, dia 5: de Les éclats a I comme Iran
Do quinto dia do Fronteira, comento filmes tão diversos quanto bonitos, em torno dos quais não consigo dizer muito mais do que: “Obrigado”.
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II Fronteira, dia 4: de Oh! Uomo a Imhotep
Breves anotações sobre o jogo entre figuração e desfiguração que se adivinha em meio a um itinerário pessoal pelos filmes do quarto dia do II Fronteira.
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II Fronteira, dia 3: de Prigionieri della guerra a Qu’ils reposent en révolte
Anotações sobre três filmes do terceiro dia do Fronteira: Prigionieri della guerra (1995), Over Water (2014) e Qu’ils reposent en révolte (2010).
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II Fronteira, dia 2: de Su tutte le vette è pace a Vers Madrid
Entre o filme de arquivo que iniciou o dia e o filme de urgência que o encerrou, o segundo dia do Fronteira se desenrolou com uma programação tão diversa quanto difícil de abordar. Aqui vai minha precária tentativa de dizer algo a respeito.
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II Fronteira, dia 1: Ragazzi e Hit 2 Pass
Algumas anotações (nem tão) breves sobre os filmes Ragazzi e Hit 2 Pass, que deram início à segunda edição do Fronteira.
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Terror e esplendor de espelhos: Like Someone in Love (2012), de Abbas Kiarostami
Obrigado, Abbas Kiarostami, pelo espelho do cinema e pelo cinema dos espelhos; por seu terror e por seu esplendor; em suma, por sua beleza.