Autor: Marcelo R. S. Ribeiro
-
Las Meninas segundo Searle
Embora o vocabulário de Searle para analisar Las Meninas ofereça ferramentas que ajudam a compreender o quadro, sua análise não reconhece a potência que atravessa a obra.
-
Como analisar um filme? O caso da cinemetria
Conheça o que o site Cinemetrics oferece para a análise quantitativa de filmes: ferramentas, banco de dados, fórum de discussão.
-
Lumière, a luz: 653 – Arrivée d'un train à la Ciotat (France)
De Lumière, será preciso resguardar a luz. As luzes: tudo o que consigna, na imagem, a possibilidade do cinema.
-
Vista da janela em Le Gras (1826-7), de Joseph Nicéphore Niépce
Eis por que a fotografia nasce como imagem em movimento: “heliografia”, escrita do sol.
-
Las Meninas segundo Foucault
O que Foucault analisa, desde o início, na obra de Velázquez, é a relação de olhares que se estabelece no quadro e a relação entre visível e invisível que os olhares instauram.
-
A antropofagia universal: o diálogo segundo Švankmajer
Nas imagens da primeira parte de Možnosti dialogu (Dimensões do diálogo), de Jan Švankmajer, o diálogo é imaginado como antropofagia. A parte inicial do filme de animação realizado em 1982 encena uma sucessão de diálogos entre figuras formadas por objetos dispostos de modo a fazer com que o conjunto se assemelhe a corpos e a…
-
Imagens da Terra em transformação, 1984-2012
Uma das mais notáveis evidências dessas imagens é a da destruição do meio ambiente a que o planeta tem sido submetido. Mas que consciência as imagens e o olhar do satélite fabricam?
-
Lumière, a luz: 351 – Repas d’indiens
A partir da entrada número 351 do catálogo Lumière, proponho interrogar a potência cosmopoética do cinema, em suas relações com o projeto cosmopolítico dos direitos humanos.
-
O cinema, a imaginação cosmopolítica e o devir-sensível da consciência da humanidade
Publicado nos Anais do V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual, realizado pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, esse artigo aborda o catálogo dos irmãos Lumière, num itinerário incipiente e provisório que pretende rastrear as figuras cosmopoéticas do cinema. Parte de uma pesquisa em andamento, cuja abrangência parece…
-
A cosmopoética da fragilidade: Abderrahmane Sissako, a sensibilidade cosmopolita e a imaginação do comum
Referência para citação: RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. A cosmopoética da fragilidade: Abderrahmane Sissako, a sensibilidade cosmopolita e a imaginação do comum. In: BAMBA, Mahomed; MELEIRO, Alessandra (orgs.). Filmes da África e da diáspora: objetos discursivos. Salvador: EDUFBA, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16758. No início de outubro de 2012, foi lançado o livro Filmes da África e da diáspora, organizado por…
-
Fora de quadro: Untitled Film Stills
A terceira edição da revista ] Janela [ inclui um ensaio audiovisual em que discuto os Untitled Film Stills, de Cindy Sherman. Aqui, você pode ler o texto dos meus comentários.
-
A fotografia e a tinta invisível da história
Às vezes, somos levados a olhar com outros olhos para o que teria permanecido familiar, descobrindo assim, estranhamente, uma diferença no coração da repetitiva sucessão de imagens que habita nosso olhar.
-
Merry Crisis and a Happy New Fear: o mundo invertido
É apenas na fotografia dos policiais caminhando diante de paredes grafitadas com a frase “Merry Crisis and a Happy New Fear” que podemos entrever seu encantamento profano em toda a sua complexidade.
-
Pacific: a memória do aparelho e as ruínas do espetáculo
Pacific exige que nos perguntemos sobre o que as câmeras capturaram e sobre aquilo que deixaram de fora – a questão da representação – assim como sobre quem as controla – a questão da mediação.
-
O devir-antropófago: Alfred Jarry, René Magritte e o espelho
Minha tradução do artigo “Antropofagia”, de Alfred Jarry, a partir do original em francês de 1902, com comentários atravessados pelo quadro O espelho mágico (1929), de René Magritte.