Autor: Marcelo R. S. Ribeiro
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O Lobo de Wall Street: as figuras do excesso e a tragédia sem fim
A prática do cinema do excesso, a que Martin Scorsese se dedica em O Lobo de Wall Street, confere ao filme riqueza estética e complexidade ética singulares, que comentam a tragédia sem fim em que nos encontramos.
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A memória visível do tempo
Uma crítica de Cidade invisível (2013), de Lisa França, um documentário sobre a cidade de Goiânia e as transformações que atravessam suas paisagens.
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Da (in)visibilidade do nascer do sol na China
No espaço ficcional de algumas imagens da China contemporânea, nas quais o céu de Pequim está recoberto por poluição e uma tela dá a ver imagens do céu, entrevê-se o arpocalipse.
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A água como metáfora: Azul é a cor mais quente, políticas da identidade, poéticas da existência
Numa das sequências mais densas de Azul é a cor mais quente, a imagem da água se converte em uma metáfora das poéticas da existência.
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Crítica de Azul é a cor mais quente no jornal A Redação
Publicada em 2 de janeiro de 2014 no Jornal A Redação. Dirigido pelo franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, o filme Azul é a cor mais quente entra em cartaz nessa sexta-feira, dia 03 de janeiro, nos Cinemas Lumière do Shopping Bougainville. A obra de 175 minutos foi premiada com a Palma de Ouro em Cannes, e o…
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Azul é a cor mais quente: alguns fragmentos analíticos
Azul é a cor mais quente corresponde a uma das verdades do cinema: o mundo, sua trivialidade, sua insignificância – isso é o suficiente.
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Heteronormatividade e representação em Azul é a cor mais quente (2013)
Eis as principais críticas a Azul é a cor mais quente e sua forma de representação do sexo lésbico, e algumas interpretações do longa como história de amor universal.
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O Mundo, o mundo: da alegoria da globalização à revelação do comum
Artigo publicado no dossiê A “periferia” do cinema mundial: um espaço inventado pela teoria do cinema e um desafio para a análise fílmica, editado por Mahomed Bamba, na revista Contemporânea, da Universidade Federal da Bahia Resumo: Proponho a análise do filme O mundo (2004), de Jia Zhangke, como alegoria aberta da globalização. A noção de alegoria aberta,…
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Aningaaq, de Jonás Cuarón: a multiplicação dos sentidos
Assista Aningaaq (2013), de Jonás Cuarón, uma breve e memorável experiência cinematográfica que complementa “Gravidade” (2013), de Alfonso Cuarón.
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Os macacos do Petting Zoo, de Christoph Niemann
A imageria racial moderna se introduz, às vezes, em nossas formas de imaginação supostamente mais livres, como nas imagens do app Petting Zoo, de Christoph Niemann.
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Merry Crisis and a Happy New Fear: uma coleção de imagens
É preciso saudar o porvir com a potência perturbadora de um jogo de linguagem: “Merry Crisis and Happy New Fear”.
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O nascimento de uma nação: estética, ideologia, máscaras
Uma leitura des(cons)trutiva de O nascimento de uma nação, filme de Griffith que projeta sua luz e sua sombra sobre toda a história do cinema desde 1915.
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V Mostra Audiovisual da UEG: comentários aos filmes
Comentários sobre as produções exibidas no dia 05 de dezembro de 2013, na V Mostra Audiovisual da UEG, de cujo júri participei, ao lado de Rafael Parrode e de Rafael de Almeida.
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O jump cut segundo Comolli
O que está em jogo na prática generalizada do jump cut, segundo Jean-Louis Comolli? Uma discussão sobre montagem, realidade e política no cinema contemporâneo.
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Autorretrato afogado (1840), de Hippolyte Bayard
Eis a impossibilidade: estaríamos diante do autorretrato de um morto, isto é, do retrato que um morto fez de si.