Este texto foi publicado originalmente no catálogo da mostra Grandes Clássicos do Cinema Africano, que ocorreu de 14 a 16 de novembro de 2017, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Reivindicar o cinema talvez seja reivindicar, também, algum direito ao delírio. Na história dos cinemas africanos, reivindicar o cinema é reiterar o gesto fundamental […]
Categoria: Entre-imagens
Preparando a aula de Cinema Internacional: Cinemas Africanos em que daremos início ao estudo dos cinemas africanos, depois de duas aulas introdutórias nas quais discutimos as heranças do eurocentrismo, do colonialismo e do racismo, decidi tentar criar um mapa com informações básicas sobre as independências políticas africanas. A emergência dos cinemas africanos está associada, de […]
Entre tanta coisa boa que se poderia desdobrar do XXI Encontro SOCINE, na UFPB, em João Pessoa, gostaria de arriscar algumas notas muito parciais e incompletas. A #Socine2017 foi muito mais ampla e diversificada do que qualquer uma das pessoas que participaram do evento pode apreender e compreender. E mesmo considerando o recorte específico do […]
A programação do XXI Encontro Socine, que acontece entre 17 e 20 de outubro na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, inclui (página arquivada) uma comunicação minha. No dia 19/10, quinta-feira, às 11:30, participo da sessão 4 do simpósio temático “O comum e o cinema”, que tem dois trabalhos interessantíssimos junto com o meu. Parte da […]
Dia 20/09, apresento parte da minha pesquisa sobre imagem e direitos humanos no Colóquio de Fotografia da Bahia (página arquivada). No painel 2, participo da promissora programação do evento com uma discussão sobre os modos de ver e de rever a fotografia em filmes recentes que abordam o genocídio indígena em andamento no Brasil. O título […]
A imagem dormente
Texto sobre o cinema de Joel Pizzini, escrito para o catálogo do II Pirenópolis Doc, que ocorreu entre 03 e 07 de agosto de 2016 e incluiu uma retrospectiva do diretor, com a exibição dos filmes Caramujo Flor (1988), Enigma de um Dia (1996), 500 Almas (2004), Dormente (2005), Helena Zero (2006), Mar de Fogo (2014), Último Trem (2014) e Olho Nu (2014).
A imaginação do estupro
Na defesa dos direitos humanos, a reivindicação da vida digna está frequentemente associada à recusa ativa e ao confrontamento de violações. Diante dos genocídios que entrecortam a história dos séculos, como a pulsação inimaginável que lhes dá seu sentido insuportável, diante dos estupros que se repetem, a cada vez inenarráveis e irrepresentáveis em sua pesada […]
Do inimaginável: uma apresentação
Uma apresentação do conteúdo da tese de doutorado Do inimaginável: cinema, direitos humanos, cosmopoéticas, que apresentei em 2016.
Ensaio em torno de uma hipótese – a emergência histórica dos cinemas africanos e sua contemporaneidade são indissociáveis de uma reivindicação do direito de olhar, de narrar e de imaginar o mundo – e de alguns filmes: Afrique sur Seine, Soleil Ô, Touki Bouki, La vie sur terre, Terra sonâmbula e Pumzi.
O macaco com a câmera na mão
Assista aos imensos curtas de Leo Pyrata e leia o texto que escrevi sobre eles, publicado no catálogo da segunda edição do Fronteira e reproduzido aqui com a autorização do festival.
Uma tradução comentada da entrevista que Jacques Derrida concedeu à conhecida revista Cahiers du Cinéma, publicada em 2001.
O cinema, o deserto e o sonho
No deserto, o cinema erra na fronteira: o erro e a errância.
Maysa Puccinelli comenta a narrativa de Azul é a cor mais quente (2013), de Abdellatif Kechiche, a partir de uma perspectiva psicanalítica.
O Cinema do Fim do Mundo no Egito
Um cinema abandonado no meio do deserto do Sinai. Uma história misteriosa que se revela, parcialmente, por meio de fotografias. Um enigma que persiste como um sonho estranho.
No espaço ficcional de algumas imagens da China contemporânea, nas quais o céu de Pequim está recoberto por poluição e uma tela dá a ver imagens do céu, entrevê-se o arpocalipse.