Uma tradução comentada da entrevista que Jacques Derrida concedeu à conhecida revista Cahiers du Cinéma, publicada em 2001.
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Maysa Puccinelli comenta a narrativa de Azul é a cor mais quente (2013), de Abdellatif Kechiche, a partir de uma perspectiva psicanalítica.
Numa das sequências mais densas de Azul é a cor mais quente, a imagem da água se converte em uma metáfora das poéticas da existência.
O “feitiço” do filme de Kechiche decorre de três aspectos de sua construção dramática: o desempenho das atrizes; o trabalho de encenação do diretor; a intensidade dos diálogos e do enredo.
Azul é a cor mais quente corresponde a uma das verdades do cinema: o mundo, sua trivialidade, sua insignificância – isso é o suficiente.
Eis as principais críticas a Azul é a cor mais quente e sua forma de representação do sexo lésbico, e algumas interpretações do longa como história de amor universal.
Se suas imagens resguardam a potência cosmopoética do cinema, o mosaico do catálogo Lumière tende a se configurar como museu do mundo. Mas como ler o museu do mundo?
Viagem à lua: estética e gênero
Para reunir os traços do ilusionismo cinematográfico numa genealogia comum, é preciso partir da figura de Georges Méliès e de sua Viagem à Lua.
Assista Viagem à Lua (1902) em cores
Assista Viagem à Lua: versão restaurada em 2010-2011, em cores, que está disponível no YouTube.
Assista Viagem à Lua: versão restaurada em preto e branco, em 720p, que está disponível no YouTube.
Assista Viagem à Lua: versão em preto e branco, com comentários em voz over, que está disponível no site Internet Archive, com as legendas que fiz.
Film Socialisme: imagina o silêncio
Em Film Socialisme, o dinheiro e o signo, o valor e a significação, funcionam como metáforas que se iluminam (e se obscurecem) reciprocamente.
As sombras são
A fotografia – que se diz “escrita da luz” num conhecido jogo etimológico – aparece sempre como uma das formas da sombra.
Tradução comentada do texto de Arthur Mas e Martial Pisani sobre Film Socialisme (2010), de Jean-Luc Godard, publicado na Independencia.
Se há alegoria em Film Socialisme, é uma alegoria espectral, como um resto ou um vestígio incorpóreo.