Entre 22 e 26 de fevereiro, aconteceu o Congresso Virtual UFBA 2021, que incluiu o Ciclo de Cinema e Audiovisual da Facom (cuja programação completa pode ser vista mais abaixo). Como parte da programação, em três mesas sobre a temática As configurações poéticas pelo cinema, foram apresentadas discussões e análises relacionadas à disciplina Poéticas do Cinema […]
Tag: Lumière
Publicado pela revista E-Compós em seu v. 24 (2021), este artigo retoma algumas reflexões anteriores sobre o catálogo Lumière. Resumo Considerando o catálogo Lumière como experiência inaugural do cinema mundial, este artigo propõe uma leitura anarquívica de algumas de suas imagens. Diferenciando a operação do cinematógrafo como dispositivo cosmotécnico de arquivamento do mundo e aparelho […]
Publicado nos Anais do XXVI Encontro Anual da Compós, realizado na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, de 6 a 9 de junho 2017, este artigo (que decorre de minhas atividades de pós-doutoramento, no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás, e foi apresentado ao Grupo de Trabalho Estudos de cinema, […]
O Cinema do Fim do Mundo no Egito
Um cinema abandonado no meio do deserto do Sinai. Uma história misteriosa que se revela, parcialmente, por meio de fotografias. Um enigma que persiste como um sonho estranho.
Uma leitura des(cons)trutiva de O nascimento de uma nação, filme de Griffith que projeta sua luz e sua sombra sobre toda a história do cinema desde 1915.
É principalmente pelo lugar que ocupa no processo de narrativização do cinema que O Grande Roubo do Trem (1903), costuma ser lembrado. Mas como entender o lugar do filme de Edwin Stanton Porter?
Se suas imagens resguardam a potência cosmopoética do cinema, o mosaico do catálogo Lumière tende a se configurar como museu do mundo. Mas como ler o museu do mundo?
Viagem à lua: estética e gênero
Para reunir os traços do ilusionismo cinematográfico numa genealogia comum, é preciso partir da figura de Georges Méliès e de sua Viagem à Lua.
Na imagem da vista 765 do catálogo Lumière, em que se misturam teatro, pintura e cinema, são outros os traços, contudo, que parecem assombrar o olhar, como poeira nos olhos.
De Lumière, será preciso resguardar a luz. As luzes: tudo o que consigna, na imagem, a possibilidade do cinema.
A partir da entrada número 351 do catálogo Lumière, proponho interrogar a potência cosmopoética do cinema, em suas relações com o projeto cosmopolítico dos direitos humanos.