Publicado no dossiê temático Cinemas africanos nas histórias e nas teorias do cinema – estéticas, desafios e novos cenários, organizado por Ana Camila Esteves, Jusciele Oliveira e Morgana Gama para a revista A Barca, este artigo discute parte da obra cinematográfica de Paulin Soumanou Vieyra, um dos pioneiros dos cinemas da África do Oeste. O […]
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Med Hondo e os rastros da África
Este texto foi publicado no catálogo da Mostra Sem Fronteiras – O cinema de Med Hondo, realizada de 25 a 28 de novembro no MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e de 29 de novembro a 05 de dezembro em formato online. Agradeço à equipe de produção da mostra, em especial […]
Entre 22 e 26 de fevereiro, aconteceu o Congresso Virtual UFBA 2021, que incluiu o Ciclo de Cinema e Audiovisual da Facom (cuja programação completa pode ser vista mais abaixo). Como parte da programação, em três mesas sobre a temática As configurações poéticas pelo cinema, foram apresentadas discussões e análises relacionadas à disciplina Poéticas do Cinema […]
Em um artigo recente intitulado “É o professor! Deixem-no passar!”: memórias e sonhos de um congolês, Serge Katz propõe uma reflexão sucinta e precisa sobre a herança múltipla e atroz do colonialismo. Leitura mais do que recomendada. Ao ler seu texto, me chamou a atenção a coincidência de sua publicação justamente nas semanas em que […]
Retorno, captura, abertura
Este texto foi publicado originalmente no catálogo da mostra Clássicos Africanos – A primeira geração de cineastas da África do Oeste, que ocorreu de 19 de novembro a 1º de dezembro de 2019, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Em 18 de janeiro de 2024, uma versão ampliada deste ensaio foi publicada em dossiê […]
Jogos de espelhos e de ecos
Este texto foi publicado originalmente no catálogo da quarta edição da Mostra de Cinemas Africanos, que ocorreu de 10 a 17/07/2019, no CineSesc São Paulo. A imagem destacada acima é do filme Nora (2008), de Alla Kovgan e David Hinton. A força formativa e transformativa do documentário diante do mundo histórico que compartilhamos define um […]
Notas sobre a neve negra
No inaugural Afrique sur Seine (África no Sena), de 1955, um curta de pouco mais de 21 minutos, Mamadou Sarr, Paulin Vieyra e outros estudantes africanos do Institut d’hautes érudes cinématographiques (IDHEC, atual FEMIS) reivindicam o direito de olhar, filmando a metrópole em que experimentam o desterro, diante da interdição estatal de filmagens nos territórios […]
A pesquisa como deriva
É difícil imaginar um projeto de pesquisa que não se altere no decorrer de seu desenvolvimento. No meu caso, também não é fácil imaginar um projeto que não se altere de modo significativo. Na minha trajetória, apenas no mestrado desenvolvi uma pesquisa que correspondia mais diretamente ao projeto proposto inicialmente. Ainda assim, não há dúvidas […]
Desterro, desejo, delírio
Este texto foi publicado originalmente no catálogo da mostra Grandes Clássicos do Cinema Africano, que ocorreu de 14 a 16 de novembro de 2017, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Reivindicar o cinema talvez seja reivindicar, também, algum direito ao delírio. Na história dos cinemas africanos, reivindicar o cinema é reiterar o gesto fundamental […]
Preparando a aula de Cinema Internacional: Cinemas Africanos em que daremos início ao estudo dos cinemas africanos, depois de duas aulas introdutórias nas quais discutimos as heranças do eurocentrismo, do colonialismo e do racismo, decidi tentar criar um mapa com informações básicas sobre as independências políticas africanas. A emergência dos cinemas africanos está associada, de […]
Disciplina de graduação oferecida no segundo semestre de 2017, na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. A imagem acima pertence a um dos filmes que será estudado, Sembène! (2015), de Samba Gadjigo e Jason Silverman. A ementa oficial da disciplina “Cinema Internacional” é: Estudo dos gêneros cinematográficos como uma estratégia da indústria cinematográfica hollywoodiana em […]
Artigo publicado no dossiê Africanidades, organizado por Amaranta Cesar e Lúcia Ramos Monteiro, na Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, volume 5, número 2.
Uma breve crítica de Soleil Ô (1967), de Med Hondo, com base no reconhecimento do motivo temático da violência e da relação com Heart of Darkness (1902), de Joseph Conrad.
Ensaio em torno de uma hipótese – a emergência histórica dos cinemas africanos e sua contemporaneidade são indissociáveis de uma reivindicação do direito de olhar, de narrar e de imaginar o mundo – e de alguns filmes: Afrique sur Seine, Soleil Ô, Touki Bouki, La vie sur terre, Terra sonâmbula e Pumzi.
Referência para citação: RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. A cosmopoética da fragilidade: Abderrahmane Sissako, a sensibilidade cosmopolita e a imaginação do comum. In: BAMBA, Mahomed; MELEIRO, Alessandra (orgs.). Filmes da África e da diáspora: objetos discursivos. Salvador: EDUFBA, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16758. No início de outubro de 2012, foi lançado o livro Filmes da África e da diáspora, organizado por […]