Comentários críticos sobre os curtas exibidos na Mostra Goiás da Goiânia Mostra Curtas, realizada de 4 a 9 de outubro de 2016, em Goiânia, assim como sobre a curadoria que os reuniu na programação do evento.
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Taego Ãwa: política da nomeação
Talvez uma série de problemas que são abordados pelo filme Taego Ãwa, de Henrique e Marcela Borela – e também é preciso dizer: que o afetam – resida na questão do nome próprio. Crítica publicada originalmente na revista Janela.
A imagem dormente
Texto sobre o cinema de Joel Pizzini, escrito para o catálogo do II Pirenópolis Doc, que ocorreu entre 03 e 07 de agosto de 2016 e incluiu uma retrospectiva do diretor, com a exibição dos filmes Caramujo Flor (1988), Enigma de um Dia (1996), 500 Almas (2004), Dormente (2005), Helena Zero (2006), Mar de Fogo (2014), Último Trem (2014) e Olho Nu (2014).
Fábio Monteiro analisa a forma de diário, os sentidos da montagem estilhaçada e as insinuações de uma comunidade afetiva que fazem do documentário de Joaquim Pinto uma intensa experiência cinematográfica.
Fábio Monteiro escreve sobre Eduardo Coutinho, 7 de outubro, em que Carlos Nader inverte o jogo que caracteriza o estilo documentário de Coutinho e o transforma em comentador de seus filmes.
Pacific: memória, arquivo, anarquivo
O filme de Marcelo Pedroso aborda as imagens, as memórias que as atravessam e o arquivo que constituem, mas seu horizonte é uma pulsão anarquívica.
Algumas anotações, escritas principalmente para quem não viu o filme, sobre o documentário de Travis Wilkerson em torno da repressão policial ao dissenso político nos Estados Unidos.
Comentários sobre as produções exibidas no dia 05 de dezembro de 2013, na V Mostra Audiovisual da UEG, de cujo júri participei, ao lado de Rafael Parrode e de Rafael de Almeida.
O jump cut segundo Comolli
O que está em jogo na prática generalizada do jump cut, segundo Jean-Louis Comolli? Uma discussão sobre montagem, realidade e política no cinema contemporâneo.
Texto de apoio ao projeto de financiamento coletivo do filme Martírio e da compra de equipamentos para aldeias indígenas, para desencadear, a partir das imagens, efeitos na esfera das disputas territoriais, em defesa dos direitos humanos dos Guarani Kaiowá.
Pacific exige que nos perguntemos sobre o que as câmeras capturaram e sobre aquilo que deixaram de fora – a questão da representação – assim como sobre quem as controla – a questão da mediação.
Algumas impressões e reflexões sobre o filme Corumbiara (2009), de Vincent Carelli, interrogando as relações entre violência, identidade e narrativa nacional brasileira.