Se há alegoria em Film Socialisme, é uma alegoria espectral, como um resto ou um vestígio incorpóreo.
Film Socialisme: Babel

Film Socialisme propõe uma experiência babélica que abre – entre as línguas, entre as palavras e entre as imagens – um espaço de legibilidade para o mundo.
Logorama III: sonhos

Logorama converte o imaginário do capital, isto é, as logomarcas e os personagens a elas relacionados, em peças de um jogo de citações.
Logorama II: marcas

A produção francesa que ganhou o Oscar de 2010 na categoria de curta-metragem de animação lembra que as paisagens urbanas atuais estão cada vez mais tomadas por logomarcas.
Logorama I: paisagens

Talvez nas paisagens se tornem legíveis os sinais dos tempos: os caminhos que aram a terra são como as rugas no rosto do mundo.

A iconoclastia é uma sensibilidade diante do mundo: o ato de rasgar deve ser considerado um lance entre outros dentro de um jogo.
O museu imaginário

A poética do labirinto como cartografia do imaginário – não o arquivo, o anarquivo.

O potencial e a limitação de Um olhar do paraíso (2009), de Peter Jackson, residem na articulação entre melodrama e imaginação surrealista que o atravessa.

“Dê-nos um dia e lhe mostraremos o mundo” é a promessa do World Park de Pequim, cujo espaço se converte, no filme O Mundo, em alegoria da globalização.

Review of the book “Out of our minds: reason and madness in the exploration of Central Africa”, by Johannes Fabian, published in a thematic issue of Ilha do Desterro, “On foreign land: ideologies and travel discourse”, edited by Renata M. Wasserman and Sandra Regina Goulart Almeida. [Resenha em inglês do livro “Out of our minds: […]

Bastardos Inglórios desloca o imaginário cinematográfico sobre o nazismo, por meio da (re)escrita da história como jogo e como festa.
Tarzan, un noir
RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. Tarzan, un noir: pour une critique de l’économie politique du nom «Afrique», Vibrant, v. 6, n. 1 p. 65-90, janeiro e julho de 2009. Résumé: Depuis 1912, innombrables textes – romans, radio shows, bandes dessinées, séries de télévision, films – ont produit et articulé représentations de l’Afrique dans histoires dont le […]

As imagens que Gustave Le Gray realiza em Sète, na década de 1850, revelam uma disjunção no cerne do instantâneo fotográfico, que nasce como montagem.

Referência para citação: RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. Tarzan and the political economy of the name of ‘Africa’. In: COUTINHO, Eduardo F.; COCO, Pina. (Org.). Beyond Binarisms: Crossings and Contaminations – Studies in Comparative Literature. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009, v. 2, p. 182-191.
Arte e profanação

Se os readymades de Duchamp questionam a esfera da arte e suas instituições, sua interrogação afeta, igualmente, a esfera do consumo e a sagração da mercadoria.