Em O Hobbit, o cinema reitera sua potência ilusionista, que se realiza sob o modo do excesso, na produção de uma geografia sintética e na prática da encenação cinematográfica como simulação.
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A potência crítica decorrente das figuras do excesso é o que confere a O Lobo de Wall Street (2013) sua contundência política.
A prática do cinema do excesso, a que Martin Scorsese se dedica em O Lobo de Wall Street, confere ao filme riqueza estética e complexidade ética singulares, que comentam a tragédia sem fim em que nos encontramos.
No espaço ficcional de algumas imagens da China contemporânea, nas quais o céu de Pequim está recoberto por poluição e uma tela dá a ver imagens do céu, entrevê-se o arpocalipse.
O jump cut segundo Comolli
O que está em jogo na prática generalizada do jump cut, segundo Jean-Louis Comolli? Uma discussão sobre montagem, realidade e política no cinema contemporâneo.
O modo de encenação da tecnologia de guerra em Captain Phillips converte o aparato bélico dos Estados Unidos em uma das principais atrações do filme de Paul Greengrass.
Capitão Phillips: realidade e ficção
Em Capitão Phillips, nem a verdade dos fatos da realidade está dada, nem as imagens destinam-se apenas a representá-los. Crítica publicada na Amálgama, em 22/11/2013.
Pacific exige que nos perguntemos sobre o que as câmeras capturaram e sobre aquilo que deixaram de fora – a questão da representação – assim como sobre quem as controla – a questão da mediação.
A domesticação do olhar
Só aprendemos a olhar com outros olhos na medida em que desaprendemos.
Seja para apreciá-lo com prazer, seja para repudiá-lo com tédio, qualquer leitura de Um lugar qualquer deve passar pela luta contra o esquecimento de que somos estrangeiros ao espetáculo.
Logorama III: sonhos
Logorama converte o imaginário do capital, isto é, as logomarcas e os personagens a elas relacionados, em peças de um jogo de citações.
Logorama II: marcas
A produção francesa que ganhou o Oscar de 2010 na categoria de curta-metragem de animação lembra que as paisagens urbanas atuais estão cada vez mais tomadas por logomarcas.
O museu imaginário
A poética do labirinto como cartografia do imaginário – não o arquivo, o anarquivo.