💩 No fim das contas, o que está em jogo é nossa relação com a merda. Vejam, por exemplo, o debate sobre o emoji da merdinha e sua possível multiplicação em diversos emojis de merdinha, que expressariam emoções variáveis. Além da felicidade sorridente já disponível, devidamente reconhecida pelo consórcio Unicode, desde 2010, sob o registro 1F4A9, […]
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Foram publicados hoje, 16 de maio de 2018, os anais do I Colóquio de Fotografia da Bahia (página arquivada). A Escola de Belas Artes da UFBA deu a notícia (página arquivada), que já está circulando nas redes também. Entre os textos, está aquele em que se baseou minha participação no evento. Reproduzo o texto a seguir, preservando […]
A pesquisa como deriva
É difícil imaginar um projeto de pesquisa que não se altere no decorrer de seu desenvolvimento. No meu caso, também não é fácil imaginar um projeto que não se altere de modo significativo. Na minha trajetória, apenas no mestrado desenvolvi uma pesquisa que correspondia mais diretamente ao projeto proposto inicialmente. Ainda assim, não há dúvidas […]
Publicado em dossiê relativo às atividades mais recentes do Grupo de Trabalho Estudos de Cinema, Fotografia e Audiovisual da Compós, organizado por Angela Prysthon e Fernando Gonçalves, no volume 8, número 2 (dez. 2017), da revista Passagens, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Ceará, este artigo retoma algumas reflexões anteriores sobre […]
A imaginação do estupro
Na defesa dos direitos humanos, a reivindicação da vida digna está frequentemente associada à recusa ativa e ao confrontamento de violações. Diante dos genocídios que entrecortam a história dos séculos, como a pulsação inimaginável que lhes dá seu sentido insuportável, diante dos estupros que se repetem, a cada vez inenarráveis e irrepresentáveis em sua pesada […]
Marco Bohr compara aspectos do impressionante estilo visual de True Detective a obras artísticas, fotográficas e cinematográficas, buscando compreender parte do que torna essa série de TV tão deslumbrante.
A potência crítica decorrente das figuras do excesso é o que confere a O Lobo de Wall Street (2013) sua contundência política.
A prática do cinema do excesso, a que Martin Scorsese se dedica em O Lobo de Wall Street, confere ao filme riqueza estética e complexidade ética singulares, que comentam a tragédia sem fim em que nos encontramos.
Azul é a cor mais quente corresponde a uma das verdades do cinema: o mundo, sua trivialidade, sua insignificância – isso é o suficiente.
A imageria racial moderna se introduz, às vezes, em nossas formas de imaginação supostamente mais livres, como nas imagens do app Petting Zoo, de Christoph Niemann.
O racismo em Captain Phillips (2013)
Qualquer crítica de Captain Phillips (2013) permanecerá incompleta, talvez insustentável, se não considerar o racismo que estrutura a narrativa.
As fotografias sempre resguardam seu silêncio, como o abrigo de uma polifonia de vozes.
Texto de apoio ao projeto de financiamento coletivo do filme Martírio e da compra de equipamentos para aldeias indígenas, para desencadear, a partir das imagens, efeitos na esfera das disputas territoriais, em defesa dos direitos humanos dos Guarani Kaiowá.
O museu imaginário
A poética do labirinto como cartografia do imaginário – não o arquivo, o anarquivo.