O filme de Marcelo Pedroso aborda as imagens, as memórias que as atravessam e o arquivo que constituem, mas seu horizonte é uma pulsão anarquívica.
Categoria: Críticas
O filme de Rui Simões apresenta uma reflexão sobre a guerra, sobre o passado e o presente, sobre Portugal e o mundo.
Sobre Broken Tongue e o poema conceitual “Afrika”, de Tracie Morris, em que o filme de Mónica Savirón encontra seu impulso.
Algumas anotações, escritas principalmente para quem não viu o filme, sobre o documentário de Travis Wilkerson em torno da repressão policial ao dissenso político nos Estados Unidos.
Alegoria, metáfora, política e estética em Cortinas fechadas (2013), de Jafar Panahi e Kambuzia Partovi.
Como uma afirmação política que não depende da representação direta e explícita de todos os seus sentidos, Isto não é um filme impõe um dever de imaginação ao espectador.
O curta e o longa que Daniel Ribeiro dedicou às mesmas personagens propõem a exploração dramática do afeto e a exploração afetiva de um melodrama de formação, por meio de uma poética da delicadeza.
Marco Bohr compara aspectos do impressionante estilo visual de True Detective a obras artísticas, fotográficas e cinematográficas, buscando compreender parte do que torna essa série de TV tão deslumbrante.
Ilusionismo e excesso em O Hobbit
Em O Hobbit, o cinema reitera sua potência ilusionista, que se realiza sob o modo do excesso, na produção de uma geografia sintética e na prática da encenação cinematográfica como simulação.
A potência crítica decorrente das figuras do excesso é o que confere a O Lobo de Wall Street (2013) sua contundência política.
Pozitia Copilului, traduzido como Instinto Materno no Brasil, é um filme de Călin Peter Netzer que aborda a Romênia contemporânea e o problema da desigualdade social a partir de um drama familiar.
A prática do cinema do excesso, a que Martin Scorsese se dedica em O Lobo de Wall Street, confere ao filme riqueza estética e complexidade ética singulares, que comentam a tragédia sem fim em que nos encontramos.
A memória visível do tempo
Uma crítica de Cidade invisível (2013), de Lisa França, um documentário sobre a cidade de Goiânia e as transformações que atravessam suas paisagens.
Numa das sequências mais densas de Azul é a cor mais quente, a imagem da água se converte em uma metáfora das poéticas da existência.
O “feitiço” do filme de Kechiche decorre de três aspectos de sua construção dramática: o desempenho das atrizes; o trabalho de encenação do diretor; a intensidade dos diálogos e do enredo.