Embora o vocabulário de Searle para analisar Las Meninas ofereça ferramentas que ajudam a compreender o quadro, sua análise não reconhece a potência que atravessa a obra.
Autor: Marcelo Ribeiro
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De Lumière, será preciso resguardar a luz. As luzes: tudo o que consigna, na imagem, a possibilidade do cinema.
Eis por que a fotografia nasce como imagem em movimento: “heliografia”, escrita do sol.
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. S01E02
A série de clichês característicos das formas hollywoodianas de representar outras partes do mundo faz com que, no segundo episódio de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D., o tédio predomine sobre o prazer.
Las Meninas segundo Foucault
O que Foucault analisa, desde o início, na obra de Velázquez, é a relação de olhares que se estabelece no quadro e a relação entre visível e invisível que os olhares instauram.
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. S01E01
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. representa uma tendência cuja compreensão é crucial para entender as formas do audiovisual contemporâneo, que se inscreve sob a noção de blockbuster.
Nas imagens da primeira parte de Možnosti dialogu (Dimensões do diálogo), de Jan Švankmajer, o diálogo é imaginado como antropofagia. A parte inicial do filme de animação realizado em 1982 encena uma sucessão de diálogos entre figuras formadas por objetos dispostos de modo a fazer com que o conjunto se assemelhe a corpos e a rostos humanos. São três figuras básicas que se encontram em diálogos sucessivos, nos quais uma devora a outra, para recriá-la sob nova forma: a figura formada por alimentos, a figura formada por objetos de cozinha e a figura formada por objetos de escritório.
Uma das mais notáveis evidências dessas imagens é a da destruição do meio ambiente a que o planeta tem sido submetido. Mas que consciência as imagens e o olhar do satélite fabricam?
A partir da entrada número 351 do catálogo Lumière, proponho interrogar a potência cosmopoética do cinema, em suas relações com o projeto cosmopolítico dos direitos humanos.
Publicado nos Anais do V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual, realizado pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, esse artigo aborda o catálogo dos irmãos Lumière, num itinerário incipiente e provisório que pretende rastrear as figuras cosmopoéticas do cinema. Parte de uma pesquisa em andamento, cuja abrangência parece […]
Referência para citação: RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. A cosmopoética da fragilidade: Abderrahmane Sissako, a sensibilidade cosmopolita e a imaginação do comum. In: BAMBA, Mahomed; MELEIRO, Alessandra (orgs.). Filmes da África e da diáspora: objetos discursivos. Salvador: EDUFBA, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16758. No início de outubro de 2012, foi lançado o livro Filmes da África e da diáspora, organizado por […]
Fora de quadro: Untitled Film Stills
A terceira edição da revista ] Janela [ inclui um ensaio audiovisual em que discuto os Untitled Film Stills, de Cindy Sherman. Aqui, você pode ler o texto dos meus comentários.
Às vezes, somos levados a olhar com outros olhos para o que teria permanecido familiar, descobrindo assim, estranhamente, uma diferença no coração da repetitiva sucessão de imagens que habita nosso olhar.
É apenas na fotografia dos policiais caminhando diante de paredes grafitadas com a frase “Merry Crisis and a Happy New Fear” que podemos entrever seu encantamento profano em toda a sua complexidade.