Pacific exige que nos perguntemos sobre o que as câmeras capturaram e sobre aquilo que deixaram de fora – a questão da representação – assim como sobre quem as controla – a questão da mediação.
Autor: Marcelo Ribeiro
A luz que corta
Tudo se passa como se, na luz que se difunde ensolarada na fotografia “Barra” de Rodrigo Cássio, se insinuasse um movimento para fora da imagem.
Minha tradução do artigo “Antropofagia”, de Alfred Jarry, a partir do original em francês de 1902, com comentários atravessados pelo quadro O espelho mágico (1929), de René Magritte.
Sobre o cinema pós-moderno
O interesse do conceito de cinema pós-moderno é estratégico. A noção equívoca de pós-modernidade demanda um contexto de operações teórico-conceituais que lhe dê sentido.
Henri Cartier-Bresson no MoMA
Com a ajuda da internet, passear pelas imagens de Henri Cartier-Bresson pode se tornar um prazer cotidiano, circundado por informações e permeado pela tênue luminosidade da tela.
A domesticação do olhar
Só aprendemos a olhar com outros olhos na medida em que desaprendemos.
Um depoimento de Henri-Cartier Bresson sobre a fotografia, sua forma de fotografar, arte, desejo e muito mais.
Uma nota sobre Supernatural
Uma pequena observação sobre Supernatural, que escrevi quando chega ao fim quinta temporada da série.
A figura e o fundo: estética e ideologia
O que está em jogo na inversão aparente dos valores cromáticos que marca a foto de Vanessa Maia Cassettari do sabiá-laranjeira “pronto para abandonar o ninho”?
Seja para apreciá-lo com prazer, seja para repudiá-lo com tédio, qualquer leitura de Um lugar qualquer deve passar pela luta contra o esquecimento de que somos estrangeiros ao espetáculo.
Carcará: o momento decisivo
Há uma multiplicidade de tempos em jogo na fotografia e, de certa forma, a imagem fotográfica parece se constituir como um abrigo dos tempos.
O que sugerem o título – “Brasilidade – Fauna” – e o comentário (que poderia funcionar como legenda) – “Como nossa fauna é rica em cores e detalhes!” – para a interpretação da imagem desse post?
Cópia infiel
Na multiplicação de instâncias da cópia, Cópia fiel dissemina as formas do espelho em que o cinema encontra uma parte crucial de sua potência.
Bamako (2006), de Abderrahmane Sissako, faz soprar novos ares na tradição mundial do cinema político ao construir e desconstruir, ao mesmo tempo, um curioso dispositivo ficcional.
Se a escrita da luz e da sombra constitui uma das formas do duplo, o gato de Brassaï multiplica os movimentos de duplicação no dispositivo labiríntico de sua mise-en-scène.