Se suas imagens resguardam a potência cosmopoética do cinema, o mosaico do catálogo Lumière tende a se configurar como museu do mundo. Mas como ler o museu do mundo?
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Viagem à lua: estética e gênero
Para reunir os traços do ilusionismo cinematográfico numa genealogia comum, é preciso partir da figura de Georges Méliès e de sua Viagem à Lua.
Assista Viagem à Lua (1902) em cores
Assista Viagem à Lua: versão restaurada em 2010-2011, em cores, que está disponível no YouTube.
Assista Viagem à Lua: versão restaurada em preto e branco, em 720p, que está disponível no YouTube.
Assista Viagem à Lua: versão em preto e branco, com comentários em voz over, que está disponível no site Internet Archive, com as legendas que fiz.
Algumas características da crítica de cinema quando, assim como os filmes, elas tendem cada vez mais a se destinar, apenas, ao consumo.
Na imagem da vista 765 do catálogo Lumière, em que se misturam teatro, pintura e cinema, são outros os traços, contudo, que parecem assombrar o olhar, como poeira nos olhos.
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De Lumière, será preciso resguardar a luz. As luzes: tudo o que consigna, na imagem, a possibilidade do cinema.
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. S01E01
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. representa uma tendência cuja compreensão é crucial para entender as formas do audiovisual contemporâneo, que se inscreve sob a noção de blockbuster.
Nas imagens da primeira parte de Možnosti dialogu (Dimensões do diálogo), de Jan Švankmajer, o diálogo é imaginado como antropofagia. A parte inicial do filme de animação realizado em 1982 encena uma sucessão de diálogos entre figuras formadas por objetos dispostos de modo a fazer com que o conjunto se assemelhe a corpos e a rostos humanos. São três figuras básicas que se encontram em diálogos sucessivos, nos quais uma devora a outra, para recriá-la sob nova forma: a figura formada por alimentos, a figura formada por objetos de cozinha e a figura formada por objetos de escritório.
A partir da entrada número 351 do catálogo Lumière, proponho interrogar a potência cosmopoética do cinema, em suas relações com o projeto cosmopolítico dos direitos humanos.
Publicado nos Anais do V Seminário Nacional de Pesquisa em Arte e Cultura Visual, realizado pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, esse artigo aborda o catálogo dos irmãos Lumière, num itinerário incipiente e provisório que pretende rastrear as figuras cosmopoéticas do cinema. Parte de uma pesquisa em andamento, cuja abrangência parece […]
Referência para citação: RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. A cosmopoética da fragilidade: Abderrahmane Sissako, a sensibilidade cosmopolita e a imaginação do comum. In: BAMBA, Mahomed; MELEIRO, Alessandra (orgs.). Filmes da África e da diáspora: objetos discursivos. Salvador: EDUFBA, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16758. No início de outubro de 2012, foi lançado o livro Filmes da África e da diáspora, organizado por […]
Fora de quadro: Untitled Film Stills
A terceira edição da revista ] Janela [ inclui um ensaio audiovisual em que discuto os Untitled Film Stills, de Cindy Sherman. Aqui, você pode ler o texto dos meus comentários.